... é pensar no que dar aos outros. Sou uma esquisitinha, geralmente gosto de tudo o que me oferecem (conhecer pessoas com bom gosto dá nisto), mas escolher presentes para mim vai ser sempre uma tragédia: ora não preciso de nada como de repente me lembro de mil coisas e quando dou por ela a lista já chega até eu ter 50 anos.
É não só, mas também, por esta razão que eu prefiro mil vezes oferecer presentes do que receber, mas chego ali ao dia 28 ou 29, depois de todos os presentes entregues, e só me apetece hibernar para recuperar energias. É maravilhoso ver a cara das pessoas a receber o seu presente, mas só é, de facto, maravilhoso, quando elas gostaram do que receberam! Isso, sim, é difícil.
Vejamos, eu sou pessoa que se sente mal em não oferecer nada, ou a oferecer algo só porque sim. A pessoa x pode ter sido uma besta o ano inteiro, mas chega-se ao Natal e rais'maparta que apareceu ali aquela prenda tão linda e que essa pessoa ia adorar d-e-c-e-r-t-e-z-i-n-h-a. Também me acontece que a pessoa y foi tão espetacular o ano todo que eu quero uma prenda igualmente espetacular, que seja a cara da pessoa e que, para ser a cereja no topo do bolo, esteja dentro do meu orçamento.
Acho que este ano hiberno mais cedo, assim quando der por mim já podia ser junho, o Natal tinha passado, as aulas terminado e eu estava livre de exames. Pai Natallllllllllll.......
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